Instituto Reação é o grande campeão do primeiro Grand Prix Nacional Misto
Agremiação do Judô Rio venceu a final contra o Pinheiros, no ginásio da Unilassalle, em Canoas, por ter mais vitórias por ippon. Jequiá termina em quinto.
O Instituto Reação (RJ) conquistou, neste domingo (19), o título de campeão do Grand Prix Nacional de Judô que, em 2018, pela primeira vez, foi disputado em formato misto, como será nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na grande final, no ginásio da Unilassalle, em Canoas (RS), a agremiação carioca levou a melhor no duelo contra o Esporte Clube Pinheiros (SP): foram três vitórias para cada equipe, mas o Reação levou a melhor ganhando mais lutas por ippon.
As medalhas de bronze ficaram com o Minas Tênis Clube (MG) e a Sogipa (RS), que derrotou o Jequiá Iate Clube, o outro representante do Judô Rio na competição na disputa da medalha. A equipe mineira derrotou o Paineiras do Morumbi (SP).
Na grande decisão, a campanha do Reação começou com triunfo de Tamires Crude num combate equilibradíssimo com Eludis Valentim, decidido apenas no golden score, com as duas judocas no limite das forças. Marcos Eduardo Seixas abriu 2 a 0 ao superar Marcelo Contini. Em seguida, a campeã olímpica Rafaela Silva entrou no tatame para enfrentar Bárbara Timo, que levou a melhor com um wazari. Mas quando Victor Penalber derrotou Eduardo Santos, a equipe do Reação comemorou o título, já que tinha sido a terceira vitoria por ippon. O Pinheiros não esmoreceu e venceu as duas últimas lutas, com Maria Suelen Altheman sobre Camila Yamakawa e Rafael Silva sobre David Moura, no duelo entre dois dos melhores judocas do mundo na categoria pesado.
“A gente pensou um pouco na estratégia. Eu já lutei com a Barbara no Rio, quando ela era do 63kg. A gente tentou anular um ponto que poderia ser positivo para o Pinheiros. E acabou dando certo, porque foi o ponto que deu a vitória para o Instituto Reação”, explicou Rafaela Silva, após ajudar sua agremiação mesmo perdendo por wazari, uma vez que impediu que o Pinheiros atingisse a pontuação máxima de três vitórias por ippon.
“É muito gostoso. O sonho do Instituto Reação é mais do que ser campeão. A gente entra no tatame representando 1.500 crianças e o sonho delas de mudar de vida”, afirmou Victor Penalber.