Falecido nesta segunda (30), Milton Gonçalves amava o judô: “Me ajudou a ter mais confiança em mim mesmo”
Ator morreu, aos 88 anos, em decorrência de problemas de saúde que vinha enfrentando desde que sofreu um AVC em 2020
Todo mundo se lembra de Milton Gonçalves por seus papéis marcantes nas novelas “O bem-amado” (1973), “Pecado capital” (1975) e “Sinhá Moça” (1986), quando inclusive participou da segunda versão, em 2006, que lhe valeu a indicação ao prêmio de Melhor Ator no Emmy Internacional. Mas o ator, falecido nesta segunda-feira (30), aos 88 anos, em decorrência de problemas de saúde que vinha enfrentando desde que sofreu um AVC em 2020, também era judoca e amava o “Caminho Suave”.
“O judô me ajudou a ter mais confiança em mim mesmo. Isso me ajudou psicologicamente a aceitar a derrota como uma coisa factível. Isso tá plantado dentro da minha cabeça, do meu coração, porque foi o que ajudou a sobreviver num meio hostil, pobre, duro, teso”, contou Milton, que foi aluno do sensei Fukio Nakano em uma tradicional academia que ficava no centro da cidade de São Paulo, durante uma participação no programa Redação sportv.
Entre diversas narrações para séries especiais e documentários, ele deixou registrada a admiração pelo judô, em 2013, ano em que gravou a locução do Sensei sportv, que fez um documentário especial sobre Keiko Fukuda, discípula de Jigoro Kano e pioneira na difusão do judô no mundo.
“Tenho por ela o maior respeito não só como judoca décimo dan, mas a uma mulher que teve a coragem de enfrentar a hostilidade – refletiu, ao lembrar que Keiko Fukuda enfrentou os preconceitos machistas do Japão dos anos 1930 para se tornar uma referência no esporte”, completou o ícone, que também nunca escondeu ser torcedor do Flamengo.
*Com informações do ge.com. Matéria original pode ser acessada em https://ge.globo.com/judo/noticia/2022/05/30/milton-goncalves-era-um-entusiasta-do-esporte-judo-foi-crucial-em-sua-vida.ghtml