Representante do Time Judô Rio, Marcelo Colonna é promovido a árbitro internacional FIJ A

Exame de promoção foi realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, e deu a oportunidade para Colonna dar mais um passo na escala internacional de arbitragem

O árbitro Marcelo Colonna, representante do Time Judô Rio e do Brasil, foi aprovado em exame realizado na capital da República Dominicana, em Santo Domingo, e passa a contar com a designação árbitro internacional FIJ A.

O exame aconteceu durante o Aberto de Santo Domingo, que reuniu 139 atletas de 19 países, como Cuba, Canadá, Espanha, Colômbia, Equador, dentre outros. Antes do fim de semana, Colonna era árbitro FIJ B e já participava de competições de grande porte fora do Brasil. Esteve em Lima, por exemplo, para a Copa Pan-Americana Sub-18 do último mês de junho, um dos últimos eventos-teste para os Jogos Pan-Americanos do mês seguinte.

“Muito feliz com essa minha promoção. Realizei o sonho de ser promovido a esta mais alta graduação na arbitragem. Acho que é o sonho de todo árbitro, quando começa, ser FIJ A. O exame foi muito difícil, muito tenso, a cobrança do diretor da Federação Internacional de Judô, Juan Barcos, foi muito grande. Faz parte do processo. Foi muito gratificante ser o único representante do Brasil nesta promoção, valoriza ainda mais esta conquista”, disse o árbitro.

“Agradeço a Deus, primeiramente, aos meus familiares, meus pais, minha esposa, meu irmão. Agradeço à CBJ pelo incentivo, professor Silvio [Acácio Borges, presidente], professor [Edson] Minakawa, diretor de arbitragem, minha federação, ao presidente Jucinei Costa, meu coordenador de arbitragem, Gilmar [Dias], professor Jeferson [Vieira], professor Chuno [Mesquita] e aos demais colegas árbitros. Sem eles a gente não consegue se qualificar”, seguiu.

“Eu acho que a qualidade técnica do evento foi muito boa. Não uma das mais fortes, mas foi bem gratificante. Foi bem intrigante, para nós, árbitros. Coisas diferentes aconteceram, e isso valorizou a conquista”, finalizou Colonna.

Antes do exame para FIJ A, Colonna falou ao site da FJERJ após o Campeonato Pan-Americano de Lima, em junho. Conversou sobre como é participar de grandes competições, algo que fará cada vez mais com o passo adiante que deu em Santo Domingo.

“A convivência com árbitros de outros países e a troca de informações são de suma importância para o crescimento na formação de um árbitro. O árbitro deve estar sempre bem preparado. Parafraseando o mestre da arbitragem nacional, Professor José Pereira Silva: o árbitro tem que saber judô”, concluiu.

Ainda destacou, na ocasião, a força pessoal e familiar para a participação nesse tipo de eventos e todas as viagens inerentes à vida dos árbitros.

“Estar sempre apto para atuar requer uma sucessão de sacrifícios, especialmente no que se refere a família. Mas eles entendem! Espero ter correspondido à altura a responsabilidade que me foi imputada”, comentou.

“Agradeço a Confederação Brasileira de Judô e a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro que não medem esforços para reconhecer e enaltecer os árbitros”, encerrou.

Além de Colonna, o Time Judô Rio conta com outro árbitro FIJ A: Jeferson Vieira, superintendente da FJERJ. Ambos são herdeiros de uma grande tradição da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro na arbitragem que já teve como expoentes José Pereira e Emmanuel “Maranhão” Mattar.

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