Presidente da FJERJ faz balanço de 2019 e vê Judô Rio “realmente forte” no cenário nacional: “Nossa principal missão”
Jucinei Costa falou dos aspectos que referendam o crescimento da força do Time Judô Rio durante a temporada 2019
Qual o balanço que você faz do seu 2019? Cada pessoa, naturalmente, terá uma visão do que deu certo e do que deu errado durante o último ciclo de 12 meses e seis horas que termina à meia-noite desta terça-feira (31). Para a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro e o Judô Rio, o ano foi de feitos. E quem melhor para fazer um balanço de 2019 do judô fluminense que o presidente da FJERJ, Jucinei Costa?
O Rio de Janeiro viu seu Circuito Estadual, principal competição do campo do alto rendimento, terminar com dez agremiações chegando às 100 medalhas, um marco. Dois árbitros, Marcelo Colonna e Gerson Paulino, receberam designação de FIJ A, o mais alto nível da arbitragem internacional – onde se juntam, aliás, ao superintendente da FJERJ, Jeferson Vieira.
Além de tudo isso, os números das competições nacionais são difíceis de ignorar. O Rio de Janeiro foi o segundo estado com mais medalhas nos campeonatos brasileiros da CBJ, enquanto dois atletas, Yasmim Lima (Instituto Reação) e Cleyanderson Silva (Jequiá Iate Clube), foram campeões do Ranking Nacional CBJ em suas respectivas categorias. Mas tem ainda muito mais: competições de kata, de veteranos, o Torneio de Iniciantes, o Circuito Rio de Janeiro e as etapas do Circuito Estadual.
“Estamos conseguindo recolocar o Judô Rio realmente forte no cenário nacional como um dos principais estados. É a nossa principal missão. Sabemos que a nossa federação não é composta apenas do cenário competitivo, precisamos olhar para todos os braços, mas o que aparece mais são os resultados nos campeonatos nacionais e o fato de colocarmos atletas nas seleções nacionais para que representem o Brasil. Sobretudo nas Olímpíadas, grande foco do ano que vem, para que nós tenhamos representatividade. Então, todos os aspectos pensados pela nossa gestão vão somando pontos e benefícios para que a gente possa chegar a esse ponto”, declarou Jucinei.
“Volto a dizer: a Federação não é só competição, mas o judô é um esporte competitivo e um dos focos principais é a realização da competição. Quando falamos de campeonato de kata, Torneio de Iniciantes, Circuito Rio de Janeiro, a promoção de faixa preta e a de Dan, que são eventos que não estão no alto rendimento, tudo isso resume uma qualificação do judoca. Se o judoca se qualificar desde o Torneio de Iniciantes para um dia chegar à competição de alto rendimento, se o professor faz uma qualificação de Dan, se nós organizarmos treinos e competições de alto rendimento, conseguimos difundir nosso judô com o resultado dos campeonatos brasileiros, da seleção brasileira e, quem sabe, representatividade grande nos Jogos Olímpicos”, esclareceu.
No que diz respeito às metas de 2020, esclareceu um pouco os planos. “Temos metas de gestão. Já fizemos reunião com os coordenadores dos núcleos regionais, juntamos todos para passar metas para cada região e elas culminam com um maior número de atletas nas seleções brasileiras para levar o Rio de Janeiro aos lugares mais altos do pódio”, finalizou.
A FJERJ deseja uma boa virada e um grande 2020 para todos nós.