“Coisa de outro mundo”, “ótima experiência” e “energia diferente”: Copa Rio 2019 recebe elogios de técnicos visitantes
Professores de clubes do Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo garantem retorno em 2020. Esse ano, competição contou com a presença de 88 clubes de 22 Estados
No último domingo, 1º de setembro, foi celebrado o dia do profissional de Educação Física. A data coincidiu com o encerramento da 15ª edição da Copa Rio Internacional de Judô, realizada, desta vez, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro. Responsáveis pela correta propagação do esporte, os treinadores, em sua grande maioria educadores físicos, são personagens fundamentais na competição. Três deles, Rafael Garcia, Robson Pinheiro e Derick Almeida, representando os mais de 100 técnicos dos 88 clubes de 22 estados, comentaram a participação na Copa Rio.
Rafael Garcia, do Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, destacou como torneios como a Copa Rio são necessários na evolução competitiva dos judocas. O clube que já participa do evento pela segunda vez consecutiva, certamente marcará presença nos tatames cariocas novamente em 2020.
“A gente faz muita questão que nossos atletas rodem competições nacionais bem organizadas. Viemos à Copa Rio no ano passado e foi uma ótima experiência para nossos atletas. Foi extremamente positivo para o crescimento deles. Então, agora, vamos procurar trazê-los todos os anos”, comentou.
Outro que já retornou à Copa Rio foi Robson Pinheiro, do Judô Unimes, de Santos, em São Paulo. O professor fez questão de ressaltar a energia que o ambiente que recebeu uma edição de Jogos Olímpicos há apenas três anos passa para quem está no local.
“Nós viemos ano passado, que foi em outro local, viemos este ano e estamos adorando. Sentimos que a Carioca 1 tem uma energia diferente, e gostaríamos que, ano que vem, realizassem o evento aqui novamente. A competição está excelente, o local é fantástico. A organização está de parabéns, pela condução dos trabalhos. O Judô Unimes só tem a agradecer pela participação aqui. Com certeza, viremos no ano que vem”, contou.
A sensação não é diferente para quem está participando da competição pela primeira vez. Estreante em Copas Rio, Derick Almeida é técnico da Associação Esportiva Akira Judô, de Cariacica, cidade da região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. Segundo ele, os alunos, alguns em situação de vulnerabilidade social, se encantaram com o tamanho e a estrutura da Copa Rio.
“É nossa primeira participação. A organização está sendo primordial, o horário sendo cumprido, tudo perfeito na competição. Tivemos duas medalhas de prata, no sub-18, uma no feminino e outra no masculino. Tivemos, também, uma medalha de ouro e um terceiro lugar no sub-15. E, no sub-21 feminino, tivemos um vice-campeonato”, contou o orgulhoso treinador.
“Sendo a primeira vez, virou um “cartão postal” para nós. Já temos o planejamento de participar no ano que vem. Muitos atletas nossos, por serem de bairros de periferia, têm poucas chances de conhecer um local que já recebeu uma edição de Jogos Olímpicos. Então, para eles, está sendo uma coisa de outro mundo, um disco-voador, uma coisa nova. Foi um sucesso total”, analisou.
Os comentários embasam o objetivo da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro em realizar um evento que recebe e acolhe os judocas de dentro e de fora do Brasil, no intuito de fomentar o crescimento técnico de todos os envolvidos. Para isso, investe no trabalho de organização e o compromisso de se aliar ao que há de melhor no mercado.
“Os atletas e treinadores são os grandes nomes do espetáculo. Todo o nosso trabalho na organização é para que eles se sintam bem e possam dar o seu melhor, valorizando o nível técnico da Copa Rio. Um círculo virtuoso onde todos os envolvidos ganham”, resumiu Leonardo Lara, vice-presidente da FJERJ.