Cerimônia de Outorga de Faixas e Melhores do Ano aprova quase 250 judocas e premia destaques de 2019

Evento foi realizado na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra, e celebrou os feitos do Time Judô Rio na temporada que chega ao fim

O ano de 2019 se aproxima do fim e, nada mais justo, é hora de celebrar as conquistas do ano e premiar os responsáveis pelos feitos. Com este objetivo, a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro organizou, durante a tarde deste sábado (7), a Outorga de Faixas e Cerimônia de Melhores do Ano de 2019 na Arena Carioca 3, Parque Olímpico da Barra da Tijuca. A casa estava cheia para o evento, que contou com a presença de importantes nomes no Judô Rio e premiou atletas, clubes, treinadores, árbitros e graduados. Todos os vencedores dos Rankings da FJERJ em 2019 marcaram presença.

A mesa da competição foi composta em peso pela diretoria da FJERJ: o presidente Jucinei Costa, o vice-presidente Leonardo Lara, o superintendente Jeferson Vieira e o presidente da Comissão Estadual de Graus Marco Aurélio da Gama.

Um dos pontos altos do dia foi a premiações dos atletas campeões do Ranking 2019 em todas as classes. No Sênior, Cleyanderson Silva (Jequiá Iate Clube) e Carolina Pereira (Instituto Reação) foram os homenageados.

“Estou feliz por mais uma vez encerrar o ano como o melhor da classe Sênior do Rio de Janeiro. Esse ano foi um dos melhores para mim, consegui conquistar várias coisas e sair como melhor do Rio pela segunda vez consecutiva. Estou muito feliz mesmo e quero continuar o trabalho para o próximo ano. Disse em 2017 que queria ser melhor em 2018, depois o mesmo nos anos seguintes. Quero agora que 2020 seja melhor de 2019. Falta um pouquinho, então a meta é ser campeão brasileiro de 2020, que é o que falta”, afirmou Cleyanderson, que já havia ponteado a classificação do ano passado.

Já Carolina reforçou o desejo por mais em 2020. “É muito bom poder ficar no primeiro lugar do ranking estadual. Foi um bom ano, subi no pódio em todas as competições estaduais e nacionais – só fiquei fora no Troféu Brasil, que terminei em quinto. Apesar de ter sido um bom ano, esperava que fosse até melhor. Por isso, estou treinando para 2020 ser ainda melhor. Ganhar o troféu é muito legal, deixa a sensação de dever cumprido, porque você chegou onde queria. Meta de 2020 é terminar o ano na seleção brasileira”, afirmou.

Além dos dois, também foram premiados os campeões Sara Laís Silva (Equipe Léo Lima de Judô) e Victor Hugo Silva (UMBVAS) no Sub-13; Mariana Nunes (Equipe Léo Lima de Judô) e Antônio Neto (Instituto Reação) no Sub-15; Anna Karolina Belém (Instituo Reação) e Renan Furtado (Instituto Reação) no Sub-18; e Luiza Cruz (Instituto Reação) e Jeferson Santos Jr. (Instituto Reação) no Sub-21.

Quem também premiado foi o Flamengo, campeão do Troféu Itinerante 2019, e que estava representado também por Floriano Almeida, novo coordenador-técnico do clube. Ex-treinador da Seleção Brasileira e um dos nomes mais reconhecidos do judô em todo o país, falou sobre o ano do rubro-negro.

“Aumentou a minha responsabilidade. Cheguei aqui para somar e dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito no clube e de repente melhorar alguma coisa de estruturação no treino. Mas estou me sentindo muito honrado de chegar a uma equipe que ganha o troféu principal do ano. Agora é analisar bem todas as coisas no final de ano, temos atletas classificados para Meetings Internacionais. Vamos comemorar o título do Troféu Itinerante e vamos repensar o ano que vem e manter o nível de judô.

Sem conhecer a festa da Cerimônia, entretanto, Floriano admitiu que ficou surpreso positivamente com a estrutura estabelecida pela FJERJ. “Foi uma surpresa, eu não esperava. Vim para ver os meninos do Flamengo que mudaram de faixa, quis vir para prestigiar o empenho deles e me deparei com uma festa dessas. Achei muito bacana, fico com uma visão maior ainda do que eu já tinha com relação ao Rio de Janeiro – ele é enorme! A quantidade de gente que tinha aqui era demais. Estou muito empolgado e só tenho de dar parabéns a tudo isso que a FJERJ montou.”

Além do Flamengo, os clubes premiados e homenageados estão destacados aqui.

Os árbitros também tiveram lugar, destacados sobretudo pelos novos FIJ A Marcelo Colonna e Gérson Paulino, condecorados em 2019 com o mais alto grau da arbitragem internacional – um material especial sobre os dois terá lugar no site nos próximos dias.

Os treinadores do Judô Rio que defenderam a Seleção Brasileira em 2019 também receberam destaque. O site da FJERJ conversou com dois deles. André Amorelli e António Moutella.

“Mais uma vez a FJERJ está de parabéns. Premia os atletas, os treinadores, todos os novos faixas preta. É um salto positivo e de crescimento. O Jucinei e o Lara estão de parabéns”, falou Moutella, treinador do Fluminense.

“É um momento importante de Federação em que a gente celebra os resultados do ano: muito esforço e dedicação são colocadas nessas conquistas. Premiar atletas e agremiações valoriza todo o trabalho que nós fazemos durante o ano”, concluiu Amorelli, que trabalha no UMBVAS, a união da Umbra com o Vasco da Gama.

Já no que diz respeito à outorga de faixas, quase 250 pessoas foram aprovadas no evento. O professor Marco Aurélio da Gama comentou sobre a grandeza do evento e revelou a sensação de trabalho bem-sucedido.

“Evento coroado de êxito. Tivemos mais de 160 pessoas aprovadas para faixa preta – 1º Dan e mais 70 pessoas evoluindo em nível yudansha. A nossa equipe de professores trabalhou ao longo ano desde o exame admissional, os cinco módulos – ainda teve o extra, em Nova Friburgo – e a experiência foi exitosa e será repetida. O presidente está propondo um módulo internúcleos para que a gente atenda o pessoal do interior. Um trabalho como tivemos hoje para manejar o público presente é sinal de sucesso. Estou indo para casa com a sensação do dever cumprido”, comentou.

Por fim, o presidente Jucinei fez um balanço do evento festivo e a importância após um ano de trabalhos pesados. “A nossa intenção é poder organizar mesmo uma grande festa no final do ano. Durante o ano, o foco está na parte técnica, competitiva, de aperfeiçoamento. Quando chega o final, sabemos que é onde culmina todo o trabalho daquela temporada das agremiações, dos técnicos, candidatos à faixa preta, atletas…”, disse.

“Então, achamos que tem que ser realmente um momento de congraçamento onde as pessoas se sintam valorizadas com as premiações, que vão desde a faixa preta, o Dan, até os troféus e certificados que contemplamos. Sabemos que sempre tem um ou outro merecedor que acaba ficando fora das homenagens e premiações, não dá para premiar todo mundo, mas tentamos ano a ano contemplar os nossos parceiros, clubes, atletas e pessoas que apoiaram a nossa federação”, complementou.

O gestor de eventos da FJERJ, Cláudio Rodrigues, arrematou com um bom resumo sobre o dia. “Foi um sucesso, fechamos com chave de ouro.”

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