Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ, Shiro Matsuda e Hatiro Ogawa marcam presença no IV Módulo Técnico de 2023
Atividade reuniu 155 judocas nos dias 26 e 27 de agosto, no Ginásio de Lutas da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
A Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro promoveu nos dias 26 e 27 de agosto, o IV Módulo Técnico de 2023, no Ginásio de Lutas da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Governador. O encontro, fundamental no processo de Outorga de faixas do ano, recebeu 155 judocas. Além dos postulantes à promoção de grau, o evento foi marcado pelas ilustres visitas de Silvio Acácio Borges, presidente da Confederação Brasileira de Judô, Shiro Matsuda, que veio de Macaé especialmente para o evento, e Hatiro Ogawa, que foi convidado a ser um dos palestrantes do IV Módulo.
Para o sensei Marco Aurélio Gama, coordenador da Comissão Estadual de Graus, contar com as essas visitas foi uma oportunidade única de aprendizado para os judocas e, em retribuição, os convidados se impressionaram com o que viram.
“Me pareceu que o Professor Silvio Acácio, que fez uma visita de cortesia antes de participar de outro evento, ficou satisfeito com o que viu em relação à dinâmica de trabalho. Acompanhado do Presidente Jucinei Costa, foi muito gentil e distribui pins aos professores presentes”, contou o Sensei Marco Aurélio.
“Outro diferencial desse módulo foi, sem dúvida, a presença de Hatiro Ogawa, neto do lendário Riuzo Ogawa, de tradicionalíssima Budokan do Jabaquara, em São Paulo, que muito contribuiu para o desenvolvimento do judô. Ele propôs uma contribuição que foi muito simpática, de intervenção na hora do judô básico. Com destaque para a pronúncia de algumas palavras de origem japonesa, cuja pronúncia pode ser diferente da original. Alguns alunos pediram até que convidássemos o Hatiro outras vezes”, contou Gama.
Para o Sensei Ogawa, foi um prazer ser recebido no Rio de Janeiro. “Voltaria a participar com o maior prazer. Fui muito bem recebido pelo Marco Aurélio, pelo presidente Jucinei. Tenho muitos amigos no Rio de Janeiro, a quem costuma chamar colegas de judogi, com os quais a gente vai somando e aprendendo junto. Se houver necessidade de outras vezes de estar participando, estarei com maior prazer. Só tenho a parabenizar o trabalho da Comissão de Graus e da Federação. Ganhei mais amigos”.
Além da questão do vocabulário, Sensei Hatiro também explanou sobre metodologias de treinamento para que os futuros professores tenham a oportunidade de ter um diferencial em suas academias. “Essa atividade de dois dias foi bem proveitosa. Abordei fundamentos e com o objetivo de somar à atividade que eles estavam fazendo, principalmente na parte básica. Da minha parte, achei fantástico, um trabalho muito bem estruturado. Espero que tenha conseguido contribuir com o trabalho da FJERJ. Saio com a sensação de que o judô nacional vai estar com um grupo de professores muito bem embasados no fundamento de judô”, completou Ogawa.
Na ocasião, também foi desenvolvida uma pesquisa para o doutorado da UFRJ que busca responder à pergunta: “a prática prolongada do judô interfere no equilíbrio e no controle postural dos praticantes?”. A coordenação da coleta de dados ficou por conta dos professores da pós-graduação da UFRJ Bianca Miarka e Luís Aureliano Imbiriba, além de monitores que participaram ativamente na dinâmica. O professor Felipe, da Estácio de Sá, também colaborou com o grupo de estudos que teve a participação de 56 judocas. Essa união entre Kodanshas e monitores,
“A Comissão de Graus do Rio de Janeiro tem uma equipe fantástica, com professores bem graduados, Kodanshas, mas conta também com a participação muito interessante de faixas pretas, que estão auxiliando esses professores, com uma graduação um pouco inferior a eles. Essa mescla de auxiliares e monitores é fantástica porque é uma oportunidade de degrau. A troca vai fazer com que eles se tornem excelentes professores de fundamentos, de katas, e de toda a parte técnica em que os alunos são avaliados”, analisou Hatiro Ogawa.
Por fim, a atividade contou com a presença do Sensei Shiro Matsuda, que veio de Macaé com seu filho Charles. “Foi a formação de uma verdadeira colônia japonesa! Conseguimos gerar um ambiente muito favorável para os alunos, que fizeram uma avaliação muito positiva. Apesar do frio, foi um evento com muito calor humano”.
O calendário da FJERJ de 2023 ainda inclui mais um Módulo Técnico, programado para os dias 28 e 29 de outubro. O simbólico evento de entrega das faixas está agendado para o dia 10 de dezembro.
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