Seleção Brasileira de Judô Sub-21 brilha no Pan Americano em Cali e fatura 14 medalhas.

Por Yago Rédua

A Seleção Brasileira Sub-21 de Judô retornou teve grande destaque no Campeonato Pan-Americano Júnior disputado no fim de semana, em Cali, na Colômbia. Ao todo, foram 14 medalhas, sendo nove de ouro, duas de prata e três de bronze. O Brasil manteve a hegemonia continental nessa faixa e liderou o quadro de medalhas com larga vantagem. Os Estados Unidos terminaram na vice-liderança com dois ouros e três bronzes.

Os ouros foram conquistados por Matheus Pereira (66kg), Gabriel Lira (73kg), Marcos Santos (81kg), Kayo Santos (100kg), Daniel Silva (+100kg), Aléxia Nascimento (48kg), Thayane Lemos (57kg), Luana Carvalho (70kg) e Eliza Ramos (78kg). Já as medalhas de prata com Rafaela Batista (48kg) e Beatriz Freitas (78kg), enquanto os bronzes foram para Victor Hugo Nascimento (90kg), Nauana Silva (63kg) e Luana Oliveira (+78kg). Caio Kiwada (60kg), Luis Henrique Coelho (60kg), João Santos (66kg) e Jaqueline Nascimento (52kg) também lutaram, mas não avançaram em suas chaves até as disputas finais por medalhas no torneio.

Judo do Rio se destaca
Os atletas de Judô de equipes do Rio de Janeiro tiveram um papel de protagonismo na disputa. Das 14 medalhas, cinco foram conquistadas por Thayane Lemos e Gabriel Falcão (Instituto Reação), Luana Carvalho (Umbra/Vasco), Eliza Ramos (Flamengo) e Rafaela Batista (ISCE). Isso representa 35,7% dos pódios em Cali da Seleção Brasileira. Leonardo Lara, diretor da Federação de Judô do Rio de Janeiro (FJERJ), fez um balanço.
“Estamos vivendo um momento de muita expectativa com o retorno dos nossos eventos, e nada mais especial e motivador do que recebermos a notícia do sucesso dos cinco atletas de nossa federação no Pan-Americano Júnior. Isso, com certeza, mostra o quanto, mesmo nesse momento tão desafiador para todos, nossos professores e atletas buscaram manter a forma e o foco. Esses títulos vêm carregados de muito simbolismo, não só pelas medalhas, mas acima de tudo pela mensagem de resiliência”, concluiu.

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