Representando o Judô Rio, professor Rodrigo Rocha chega ao Japão para aprimoramento técnico-didático
Em ação promovida pela CBJ dentro do programa japonês Sport For Tomorrow, técnico do Instituto Reação fará curso na tradicional Universidade de Tsukuba, ao lado de outros seis brasileiros
O professor Rodrigo Rocha, técnico do Instituto Reação e que representa o Judô Rio, chegou neste domingo ao Japão, onde fará o curso de aprimoramento técnico-didático na conceituada Universidade de Tsukuba. Ele e outros seis treinadores passaram por um rigoroso processo seletivo promovido pela Confederação Brasileira de Judô e integrarão essa ação do Sports For Tomorrow, que busca compartilhar os valores dos esportes e do movimento olímpico e paralímpico com pessoas de todas as gerações ao redor do mundo. O Governo do Japão pretende atingir 10 milhões de pessoas em mais de 100 países nos sete anos entre 2014 e 2020 através de parcerias público-privadas, e um dos pilares é a Academia para os Líderes do Amanhã no Esporte, da qual essa ação faz parte.
“Chegamos na cidade da Ciência. Começando amanhã (hoje) os estudos na Universidade de Tsukuba, uma das mais respeitadas do Japão, onde o seu primeiro reitor foi o Sensei Jigoro kano. O programa Sports For Tomorrow tem a missão de disseminar o judô, incluindo-o na grade curricular”, postou Rodrigo Rocha em seu perfil em uma rede social.
As aulas terão duração de três semanas. Além de Rodrigo Rocha, foram selecionados André Fernandes Chaves Filho (MG), Emerson Soares (RN), Erico Velloso (BA), Expedito Falcão (PI), Marcos Souza (SP) e Miguel Kuse (RS). A comissão de avaliação foi formada por Hisayoshi Muto, representante da Embaixada do Japão, Roberto Mitio Harada, representante da Kodokan do Brasil, e os gestores da CBJ, Robnelson Ferreira, Matheus Theotônio e Marcelo Theotônio, além do presidente Silvio Acácio Borges.
Essa será a segunda turma de brasileiros que participarão do programa. Na primeira, o professor Leonardo Lara, vice-presidente da FJERJ, foi o representante do Rio de Janeiro. Em 2017, além dele, participaram da ação os professores Uichiro Umakakeba, Joseph Guilherme, Ademir Shultz Júnior, Raphael Luiz Silva, Renato Yoshio Ikegawa e Rafael Borges. A partir de pesquisas desenvolvidas por meio da Universidade de Tsukuba e do Instituo Kodokan, os profissionais voltaram do Japão com a missão de propor uma adequação no modelo observado na grade curricular brasileira e apresentar uma proposta curricular para aulas do Caminho Suave nas escolas públicas.