Rafaela Batista (48kg) é a primeira do Judô Rio a lutar no Mundial Sub-21

Torneio em Olbia, Itália, começa nesta quarta, 06, às 4 da manhã. Além da judoca do Instituto Santa Cruz, Thayane Lemos (57kg/Reação), Luana Carvalho (70kg/Umbra-Vasco), Eliza Ramos (78kg/Flamengo) e Gabriel Falcão (73kg/Reação) também foram convocados


O Campeonato Mundial Júnior (Sub-21), que acontecerá em Olbia, na Itália, começa na madrugada desta quarta-feira, 06, a partir das 04 da manhã, no horário de Brasília, com as preliminares. As finais serão a partir das 11h da manhã (Brasília). A competição terá transmissão do www.live.ijf.org.

E o Time Judô Rio terá uma representante logo no primeiro dia de disputas: Rafaela Batista (48kg), atleta do Instituto Santa Cruz, será a primeira dos cinco filiados da FJERJ a lutar. Além dela, Thayane Lemos (57kg/Reação), Luana Carvalho (70kg/Umbra-Vasco), Eliza Ramos (78kg/Flamengo) e Gabriel Falcão (73kg/Reação) também foram convocados.

Ao todo, 13 judocas compõe a CBJ selecionou 13 atletas para representar o Brasil no evento que servirá de preparação para os Jogos Pan-Americanos de Cali, em novembro. Essa será a principal competição da Federação Internacional de Judô para as categorias de base desde 2019, ano do último Mundial Júnior. As disputas individuais serão nos dias 06, 07, 08 e 09 de outubro. No dia 10, último dia de competição, todos os judocas voltam ao tatame para a competição por equipes mistas.

Confira abaixo o perfil da Rafaela Batista:

RAFAELA BATISTA (Instagram: @r.batista_jd)
Nome completo: Rafaela Chagas Batista
Nascimento: 08/05/2003 – 18 anos
Naturalidade: Rio de Janeiro
Clube: Instituto Santa Cruz de Esportes – FJERJ – RJ
Técnico (a): Rafael Barbosa
Categoria: Ligeiro (-48kg)
Kumikata (pegada): Destra
Tokui-waza (técnica preferida): Uchi-Mata
O que seria, além de judoca: Arquiteta
Judoca que mais te inspira: Rafaela Silva
Início no judô: Aos 9 anos, eu tinha que escolher um dos projetos pra fazer na escola. Entre dança, banda e Judô, eu escolhi Judô.
O que mais gosta no judô: Superar os desafios que o Judô me impõe.
Expectativa para o Mundial: Minha expectativa é fazer o que sei de melhor, dar meu máximo e, no fim, sair com o resultado do meu esforço no tatame.

Principais resultados recentes:
– Prata no Pan Sub-21 2021
– Ouro no Estadual Sênior RJ 2021
– Ouro no Meeting Nacional Sub-18 2020
– Ouro nos Jogos Escolares da Juventude 2019

Programação completa e protocolos 

Judocas do Time Judô Rio lutarão em todos os dias do Mundial Sub 21

Por restrições de fronteira decorrentes da pandemia, as equipes brasileiras enfrentaram dificuldades para viajar ao exterior e a alternativa encontrada pela CBJ foi promover treinamentos de campo nacionais para os judocas da classe Sub-21. O Campeonato Pan-Americano Júnior realizado em agosto, em Cali, foi a única competição internacional que o Brasil conseguiu participar neste período e que serviu de parâmetro para definir os convocados para o Mundial. Foram selecionados os campeões continentais com idade acima de 18 anos. 

“Chegaremos para esse Mundial numa condição totalmente diferente dos Mundiais anteriores. A Europa já tem um ritmo de competição avançado, pois já tiveram condições de fazer em torno de seis eventos júnior, além dos nacionais. Nós tivemos apenas o Pan-Americano e os treinamentos de campo nacionais. O Brasil também ficou impedido de entrar em alguns países no continente, o que dificultou muito o nosso planejamento”, explica Marcelo Theotônio, gerente das equipes de transição da CBJ que compreendem os judocas Sub-18 e Sub-21. “Nesse cenário, o Mundial Júnior será encarado como uma ação de desenvolvimento, de oportunidade e, sobretudo, de preparação para os Jogos Pan-Americanos de Cali, que entendemos ser a competição mais importante do ano para essa classe.”  

A importância do Pan de Cali está, principalmente, no que o evento pode trazer de experiência poliesportiva para os jovens atletas e também na possibilidade de chegarem aos Jogos da classe sênior. De acordo com o novo regulamento da competição, os campeões Sub-21 em Cali já garantirão vaga nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023.

O Mundial Júnior, por outro lado, contribuirá para o processo de transição dos juniores para o circuito adulto da Federação Internacional de Judô. O campeão mundial júnior ganha 700 pontos no ranking mundial sênior, mesma pontuação de uma etapa de Grand Prix. No ciclo para Tóquio, quem se beneficiou dessa estratégia foi Daniel Cargnin, campeão mundial júnior em 2017 e medalhista olímpico quatro anos depois.  

Deixe uma resposta