FJERJ parabeniza CBJ pelo aniversário de 50 anos de fundação

A Confederação Brasileira de Judô completa 50 anos de idade nesta segunda-feira, 18 de março. Entre glórias e feitos notáveis, a CBJ e a FJERJ contam com uma proximidade histórica. Com tudo isso em mente, o Time Judô Rio parabeniza a CBJ pela data

Se existe o sucesso do judô brasileiro – e ele existe -, o motivo maior é o trabalho da Confederação Brasileira de Judô. Nesta segunda-feira (18), a CBJ completa meio século, 50 anos de história, e comemora uma história gloriosa de feitos, evoluções e conquista, bem como protagonismo sempre para tornar o judô brasileiro um dos mais populares e vencedores do mundo. Na parceria importante de sempre, a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro parabeniza a CBJ pelo aniversário.

“A CBJ é um pilar fundamental do judô brasileiro e de como trabalhamos, nós da FJERJ e as Federações Estaduais, seguindo um norte que mostrou com o passar dos anos ser de sucesso contínuo e preocupação notável em tornar o esporte mais popular, desenvolvido e, claro, vencedor. A FJERJ preza a parceria com a CBJ e deseja, com enorme orgulho do companheirismo construído ao longo da história, os parabéns pelo aniversário de 50 anos”, falou o presidente da FJERJ Jucinei Costa.

Replicamos agora o texto oficial feito pela CBJ em comemoração à data:

A Confederação Brasileira de Judô celebra nesta segunda-feira 50 anos de fundação. Em 18 de março de 1969, o Judô nacional, que até então era dirigido pela Confederação Brasileira de Puglilismo, ganhou independência sob o comando da CBJ. O maior impulso veio em 1964, quando o judô ingressou no programa olímpico dos Jogos de Tóquio 1964, onde fomos representados por Lhofei Shiozawa, o primeiro judoca olímpico brasileiro. E o reconhecimento final da CBJ chegou com o primeiro judoca a subir no pódio olímpico, Chiaki Ishii, medalhista de bronze em Munique 1972.

De lá para cá, a Confederação desenvolveu-se como instituição esportiva, organizou e promoveu o judô nacionalmente até transformar o Brasil em uma das maiores potências mundiais no esporte criado por Jigoro Kano. Em 2012, o judô assumiu a posição de esporte brasileiro com o maior número de medalhas em edições de Jogos Olímpicos e se manteve em 2016 como modalidade mais vitoriosa do país. São 22 pódios olímpicos conquistados pelos judocas brasileiros.

Ídolos que ajudaram a construir uma nação de judocas. Segundo estimativa do Atlas do Esporte, cerca de dois milhões de brasileiros praticam judô atualmente. A modalidade está presente nos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal e organizada no sistema federativo com 27 Federações Estaduais filiadas à CBJ.

“Muito me honra estar à frente da CBJ nesse aniversário de 50 anos. É uma grande responsabilidade liderar uma modalidade tão vitoriosa e dar continuidade ao legado deixado pelos imigrantes japoneses pioneiros do Judô no Brasil, pelos presidentes que geriram esta instituição, professores, patrocinadores, técnicos, árbitros e, sobretudo, pelos atletas que construíram o judô brasileiro”, pontua Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ. “A CBJ é, hoje, uma referência a nível nacional, continental e mundial, não apenas dentro do tatami, como também a nível de gestão. Seguiremos nesse caminho, com trabalho responsável sempre buscando a excelência em todos os níveis.”

Borges é o sétimo presidente a comandar a Confederação nesse meio século de fundação. Antes dele, dirigiram a entidade Augusto de Oliveira Cordeiro (1969-1979), Miguel Martins Fernandez (1980-1981), Sérgio Adib Bahi (1982-1984), Joaquim Mamede de Carvalho e Silva (1985-1990), Joaquim Mamede de Carvalho e Silva Júnior (1991-2000) e Paulo Wanderley Teixeira (2001-2017).

Manifesto CBJ

Em 2014, junto com o lançamento de sua nova marca, a CBJ lançou também o manifesto que reflete os valores do judô brasileiro e a essência da marca: Preparados Para Vencer.

A partir desta segunda-feira, uma placa com o texto do Manifesto será fixada na sede da CBJ, no Rio de Janeiro, dando início às comemorações oficiais do cinquentenário, que será celebrado ao longo de todo o ano de 2019 nos eventos oficiais do calendário nacional e em ações especiais da entidade.

Leia o texto na íntegra:

“Somos feitos de garra e determinação. Vivemos o coletivo, pensamos no plural e compartilhamos as mesmas crenças.

Crescemos competitivos e construímos um modelo de gestão profissional reconhecido, que traz resultados concretos.

Temos orgulho de representar o judô brasileiro e de poder construir histórias de valor que serão contadas por muitas gerações. Mais que um esporte, o judô é nossa razão de ser e nossa postura de vida.

Movidos pela paixão esportiva, nos tornamos referência em excelência. Somos a CBJ. Somos preparados para vencer, cada vez mais e melhor.”

GALERIA DE MEDALHAS DO JUDÔ BRASILEIRO EM JOGOS OLÍMPICOS E MUNDIAIS

Em Jogos Olímpicos

22 MEDALHAS – 4 OUROS / 3 PRATAS / 15 BRONZES

1972 (Munique/GER):
Chiaki Ishii (-93kg, bronze)

1984 (Los Angeles/USA):
Douglas Vieira (-95kg, prata)
Walter Carmona (-86kg, bronze)
Luís Onmura (-71kg, bronze)

1988 (Seul/KOR):
Aurélio Miguel (-95kg, ouro)

1992 (Barcelona/ESP):
Rogério Sampaio (-65kg, ouro)

1996 (Atlanta/USA):
Aurélio Miguel (-95kg, bronze)
Henrique Guimarães (-65kg, bronze)

2000 (Sydney/AUS):
Tiago Camilo (-73kg, prata)
Carlos Honorato (-90kg, prata)

2004 (Atenas/GRE):
Leandro Guilheiro (-73kg, bronze)
Flávio Canto (-81kg, bronze)

2008 (Pequim/CHN):
Ketleyn Quadros (-57kg, bronze)
Leandro Guilheiro (-73kg, bronze)
Tiago Camilo (-81kg, bronze)

2012 (Londres/GBR):
Sarah Menezes(-48kg, ouro),
Mayra Aguiar(-78kg, bronze)
Felipe Kitadai(-60kg, bronze)
Rafael Silva(+100kg, bronze)

2016 (Rio de Janeiro/BRA)
Rafaela Silva (-57kg, ouro)
Mayra Aguiar (-78kg, bronze)
Rafael Silva (+100kg, bronze)

Em Mundiais Sênior

45 MEDALHAS – 7 OUROS / 12 PRATAS / 26 BRONZES

1971 (Ludwigshafen/GER):
Chiaki Ishii (-93kg/bronze)

1979 (Paris/FRA):
Walter Carmona (-86kg/bronze)

1987 (Essen /GER):
Aurélio Miguel (-95kg/bronze)

1993 (Hamilton/CAN):
Aurélio Miguel (-95kg/prata)
Rogério Sampaio (leve/bronze)

1995 (Tóquio/JPN):
Danielle Zangrando (-56kg/bronze)

1997 (Paris/FRA):
Aurélio Miguel (-95kg/prata)
Edinanci Silva (-72kg/bronze)
Fúlvio Myata (-60kg/bronze)

1999 (Birmingham/GBR):
Sebastian Pereira (-73kg/bronze)

2003 (Osaka/JPN):
Mario Sabino (-100kg/bronze)
Edinanci Silva (-78kg/bronze)
Carlos Honorato (-90kg/bronze)

2005 (Cairo/EGY):
João Derly (-66kg/ouro)
Luciano Corrêa (-100kg/bronze)

2007 (Rio de Janeiro/BRA):
João Derly (-66kg/ouro)
Tiago Camilo (-81kg/ouro)
Luciano Correa (-100kg/ouro)
João Gabriel Schilittler (+100kg/bronze)

2010 (Tóquio/JPN):
Mayra Aguiar (-78kg/prata)
Leandro Guilheiro (-81kg/prata)
Leandro Cunha (-66kg/prata)
Sarah Menezes (-48kg/bronze)

2011 (Paris/FRA):
Leandro Cunha (-66kg/prata)
Rafaela Silva (57kg/prata)
Sarah Menezes (-48kg/bronze)
Leandro Guilheiro (-81kg/bronze)
Mayra Aguiar (-78kg/bronze)

2013 (Rio de Janeiro/BRA):
Rafaela Silva (-57kg/ouro)
Érika Miranda (-52kg/prata)
Maria Suelen Altheman (+78kg/prata)
Rafael Silva (+100kg/prata)
Sarah Menezes (-48kg/bronze)
Mayra Aguiar (-78kg/bronze)

2014(Chelyabinsk/RUS):
Mayra Aguiar (-78kg/ouro)
Maria Suelen Altheman (+78kg/prata)
Erika Miranda (-52kg/bronze)
Rafael Silva (+100kg/bronze)

2015 (Astana/CAZ):
Érika Miranda (-52kg/bronze)
Victor Penalber (-81kg/bronze)

2017 (Budapeste/HUN):
Érika Miranda (-52kg/bronze)
Mayra Aguiar (-78kg/ouro)
David Moura (+100kg/prata)
Rafael Silva (+100kg/bronze)

2018 (Baku/AZE):
Érika Miranda (-52kg/bronze)

Em Mundiais Por Equipes Mistas
2017 (Budapeste/HUN): Prata

Em Mundiais Por Equipes

8 MEDALHAS – 5 PRATAS / 3 BRONZES

1998 (Minsk/BLR)
Masculino (prata)

2007 (Pequim/CHN)
Masculino (prata)

2008 (Tóquio/JPN)
Masculino (bronze)

2010 (Antalaya/TUR)
Masculino (prata)

2011 (Paris/FRA)
Masculino (prata)

2012 (Salvador/BRA)
Masculino (bronze)
Feminino (bronze)

2013 (Rio de Janeiro/BRA)
Feminino (prata)

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