Judô Rio fatura ouro com Rafaela Silva e prata com David Moura no Mundial Militar
Os outros representantes da FJERJ na competição, Bruno Nascimento ficou em quinto e Tamires Crude, em sétimo. Atletas disputam competição por equipes nesta terça, 02/11
O Time Judô Rio terminou a participação no Mundial Militar com duas medalhas. Destaque para Rafaela Silva (57kg/Flamengo/Marinha) que logo no primeiro dia faturou o ouro ao derrotar a compatriota Jéssica Lima na decisão. David Moura (+100kg/Instituto Reação/Exército) também foi bem na competição e ficou com a prata. Os outros representantes da FJERJ na competição, Bruno Nascimento (60kg/Instituto Reação/Exército), ficou em quinto e Tamires Crude (63kg/Instituto Reação/Marinha), em sétimo.
O judô brasileiro fez bonito no Campeonato Mundial Militar da modalidade, fechando as disputas individuais com 11 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Além dos representantes do Rio, foram ao pódio: Willian Lima (66kg) e Guilherme Schimidt (81kg) que se sagraram campeões mundiais; Jéssica Lima (57kg), Rafael Macedo (90kg) e Beatriz Souza (+78KG) foram prata; enquanto Amanda Lima (48kg), Aléxia Castilhos (63kg), Ellen Santana (70kg) e David Lima (73kg) ficaram com bronze.
Nesta segunda-feira, 1º de novembro, de descanso e retornam ao tatame na terça-feira, 02, para a competição por equipes, que no militar, ainda não são mistas. Portanto, mais duas medalhas estarão em jogo no último dia do evento. A competição acontece na cidade de Brétigny-Sur-Orge, nos arredores de Paris, na França.
Judô Militar – O Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte criou o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras em 2008. O Exército e a Marinha foram os primeiros a aderir ao programa. Mais tarde, em 2014, a Força Aérea Brasileira (FAB) também passou a fazer parte do projeto, que visava também à preparação dos atletas para as Olimpíadas de Londres 2012 e do Rio 2016.
O judô está inserido no programa desde o início do projeto. O alistamento é feito de forma voluntária e o processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas já conquistadas na carreira transformam-se em pontuações nos concursos para preenchimento das vagas de sargento e marinheiro, por exemplo.
Na prática, a função dos atletas é defender o Brasil em competições militares como os Mundiais de cada modalidade e os Jogos Mundiais. Em contrapartida, o atleta recebe instruções militares para uma formação básica com um treinamento que dura, em média, três semanas. A partir daí, ele passa a receber o soldo, tem direito à assistência médica e pode utilizar todas as instalações esportivas militares.