De presidentes a treinadores, Judô brasileiro aplaude a 17ª Copa Rio

Autoridades máximas do COB, Paulo Wanderley, e da CBJ, Silvio Acácio, participaram da cerimônia de abertura e renderam elogios ao evento, assim como dirigentes e treinadores do Judô nacional
* por Diano Massarani

A tradição, o prestígio e a excelência que envolvem a Copa Rio de Judô se mostraram com todos os contornos na sua 17ª edição. Não somente dentro dos tatames, com mais de 1.100 inscrições de 17 unidades federativas de todas as regiões do país, proporcionando grandes disputas nos dias 6 e 7 de setembro, na Arena da Juventude, no Parque Olímpico de Deodoro. Fora dos tatames, a 17ª edição da Copa Rio deixou evidente os motivos por trás de todo reconhecimento que recebe. Basta olhar para os convidados especiais que participaram da cerimônia de abertura. Lá estavam protagonistas do Judô nacional, como o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio, o diretor de alto rendimento do COB e idealizador da Copa Rio, Ney Wilson, o presidente da Federação Goiana de Judô, Josmar Amaral, e o presidente da Federação Baiana de Judô, Marcelo Ornelas. Além de todos esses relevantes dirigentes do Judô nacional, membros das comissões técnicas de diversas agremiações renderam elogios à Copa Rio.

Paulo Wanderley, Presidente do Comitê Olímpico do Brasil

Fico muito honrado com o convite para a cerimônia de abertura, pois acompanho a Copa Rio desde os anos 1990. Já participei da Copa Rio como técnico, como presidente de federação estadual, como presidente da Confederação Brasileira de Judô, e, agora, como presidente do Comitê Olímpico do Brasil. O Judô, dentro do COB, é um dos carros-chefe. O Judô sobe no pódio há 11 olimpíadas consecutivas, desde 1984. Esse trabalho começou lá atrás, continua de forma perfeita, e este ano, em Paris, o Judô brasileiro conquistou a sua melhor performance em Jogos Olímpicos.

Silvio Acácio, Presidente da Confederação Brasileira de Judô

É uma grata satisfação, após as Olimpíadas, ver os nossos atletas serem homenageados em um evento tão grandioso como a Copa Rio. É maravilhoso poder estar nessa mesa de honra com o presidente do Comitê Olímpico, responsável por toda a ação maravilhosa que vivemos recentemente, os presidentes de federações, como o anfitritão Jucinei Costa, sempre batalhando pelo melhor do Judô do Rio de Janeiro, o diretor Ney Wilson, um pivô criador da Copa Rio. Assim como é maravilhoso saber do quantitativo e do nível dos atletas que participam deste evento. 

Ney Wilson, Diretor de Alto Rendimento do Comitê Olímpico do Brasil

Desde sua criação, a Copa Rio só cresceu, e vem contribuindo para o desenvolvimento do Judô do Rio de Janeiro e do Brasil todo. A presença de 17 Estados mostra o prestígio que a Copa Rio tem. Sinto uma energia muito bacana e fico bastante feliz de estar convivendo com parceiros que juntos comigo construíram e aprimoraram cada vez mais a Copa Rio. A organização da Copa Rio está cada vez mais se aprimorando e a desta edição está impecável, com grande número de atletas competindo ao mesmo tempo. Sem dúvida nenhuma a Copa Rio é uma referência em termos de organização não só para o Judô, mas para o esporte olímpico do Brasil.

Marcelo Ornelas, presidente da Federação Baiana de Judô

As copas nacionais são fundamentais para o intercâmbio, principalmente a Copa Rio. Competi em quatro edições como atleta e sempre houve uma grande procura pela Copa Rio, pelo nível técnico. Além disso, é um evento com o histórico de 17 edições e que sempre teve a linha de ser inovador. Poucos Estados têm a capacidade de reunir esse grande quantitativo de atletas e com tamanha organização quanto o Rio de Janeiro. Também é uma oportunidade para atletas de todo o Brasil de vivenciar uma copa tradicional, com o nome forte, e dentro de um palco olímpico. Hoje, mais do que nunca, a Copa Rio é um evento atrativo para atletas de todo o Brasil.

Josmar Amaral, presidente da Federação Goiana de Judô

Em qual Estado é possível fazer um campeonato desta magnitude e com tantas personalidades esportivas presentes? O Rio de Janeiro é o cenário dos grandes eventos. Estive aqui para o Campeonato Pan-Americano, e essa Copa Rio não perde em nada para o Campeonato Pan-Americano. As federações que têm capacidade de realizar eventos, como é o caso da do Rio de Janeiro, não têm medo. E quando fazem, é um sucesso. A Copa Rio tem 8 áreas oficiais de luta, um ginásio imenso, estrutura de primeiros-socorros e de alimentação, praticamente um shopping vendendo coisas de cunho esportivo.

Fúlvio Miyata, Coordenador Técnico das divisões de base do Minas Tênis Clube (MG)

A Copa Rio é uma competição importante não só para as divisões de base como para os atletas do alto rendimento. Em geral, campeonatos dentro do Rio de Janeiro são campeonatos bons, e o que contribui ainda mais é a organização e a estrutura. Não é qualquer competição que conta com oito áreas de luta e se desenvolve com tudo dentro da programação. Isso faz total diferença. Participar de uma competição organizada, com boas estruturas e de referência, é o que o atleta e o treinador querem. Como coordenador das categorias de base, é isso que busco para minhas equipes: campeonato de nível alto e organizado.

Derick Almeida, Coordenador Técnico do Akira Judô (ES)

O Rio de Janeiro é uma referência, com bons clubes e ótimos atletas de seleção brasileira, inclusive olímpicos, o que acaba se transformando na “menina dos olhos” para os atletas, principalmente os de base, das classes sub-13 e sub-15. Isso motiva também os professores, a virem competir com clubes de ponta. A organização da Copa Rio também é algo que muito nos motiva. Essa metodologia de oito áreas simultâneas é a melhor que tem. Uma competição dinâmica não se torna cansativa, porque tanto atletas quanto professores precisam entrar no clima.

Clever do Carmo, Coordenador Técnico da Associação Judô Corpore Sano (SP)

Nós da Corpore Sano estamos acostumados com eventos grandes, mas precisamos parabenizar o presidente Jucinei Costa e toda a diretoria da FJERJ, porque estamos impressionados com toda a estrutura da Copa Rio. Não só do ginásio, que é maravilhoso, mas de toda a sistemática, desde a pesagem no hotel. É um evento que quem não veio, perdeu. Sem dúvidas somos muito bem recebidos pelo Judô do Rio de Janeiro. Para terem uma ideia, toda nossa equipe está na academia do professor Jeferson Vieira, vice-presidente da FJERJ, que abriu a porta da casa dele para nós. Todos aqui nos recebem com muito carinho e isso faz muita diferença.

Jéssica Marques, Técnica da Assamaca (BA)

Estamos vendo que os meninos da nossa equipe têm futuro e queremos rodar, para que eles tenham mais aprendizado e ganhem experiência fora da Bahia. E a Copa Rio é reconhecida na Bahia como uma competição muito tradicional e de prestígio. Em termos de competitividade, a Copa Rio é muito forte, além da organização, com oito áreas de lutas que não são pequenas e tornam o evento bem rápido.

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