Campeonato Brasileiro Sub-18 termina com elogios à estrutura e à atuação da FJERJ
Competição ocorreu no fim de semana, na Arena da Juventude, e confirmou mais um trabalho de sucesso da parceria entre Judô Rio e CBJ
* por Diano Massarani
Depois de sediar a Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15 para o Campeonato Pan-Americano, a Arena da Juventude recebeu cerca de 400 judocas da nova geração nacional para o Campeonato Brasileiro Sub-18. A relevância dos eventos dos dias 3 e 4 de junho pode ser medida pela presença na Arena da Juventude de Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Silvio Acácio Borges, presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e Jucinei Costa, presidente da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ). Além do promissor nível técnico sobre os tatames visto no fim de semana, a competição demonstrou mais um sucesso da parceria entre a FJERJ e a CBJ. A gerente de competições da CBJ Thiara Bertoli comentou com detalhes sobre o tema:
“Desde o término da pandemia, a CBJ vem pensando em estratégias para não só manter o nível das competições como era antes, mas aumentá-las, porque acreditamos em um projeto cada vez mais aberto. No entanto, como conseguir aumentar a quantidade de competições e o acesso a elas se o investimento no esporte no período pós-pandêmico está complexo? A partir daí, começamos a buscar estratégias para fortalecer parcerias, principalmente com as federações estaduais, e o Rio de Janeiro foi um dos Estados que apoiou a proposta e garantiu que a gente conseguisse manter as nossas estratégias da forma como estávamos acreditando”, destacou Thiara Bertoli, antes de elaborar de modo mais específico sobre os eventos recentes:
“Tivemos que trazer a Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15 para o Rio de Janeiro por conta de uma mudança brusca no calendário da Confederação Pan-Americana de Judô e a FJERJ abraçou a ideia de unir com o Campeonato Brasileiro Sub-18. E foi um grande sucesso. Conseguimos dar oportunidade de os atletas se classificarem para este evento internacional, o que era o ponto principal, isto é, que o Brasil tivesse uma representatividade justa. A FJERJ nos deu todo o suporte para que a gente fizesse esta competição. A CBJ é super alinhada com a FJERJ. Eles nos deram todos os subsídios necessários para que os atletas e treinadores tivessem uma experiência de qualidade”.
José Ovidio Duarte da Silva, presidente da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul (FJMS), reforçou as palavras positivas sobre a organização e a estrutura encontradas na Arena da Juventude e exaltou a receptividade da FJERJ:
“Tradicionalmente, nós somos muitíssimos bem recebidos no Rio de Janeiro, diria até que é a nossa segunda casa. Sempre que nos deslocamos de nosso Estado, a FJERJ foi uma segunda mãe dos atletas que vêm para o Rio de Janeiro. A FJERJ não mede esforços para acolher. Acredito que isso não seja só com nossa delegação, mas com o Judô brasileiro inteiro. O presidente da Federação, sensei Jucinei Costa, tem uma forma de tratar com carinho, dedicação e apreço todos aqueles que vêm ao Rio de Janeiro”, declarou o presidente da FJMS, para completar:
“O Rio de Janeiro tem o privilégio do legado olímpico e hoje está compartilhando com o Judô brasileiro. A estrutura e a organização das competições na Arena da Juventude sem dúvidas alcançaram um padrão de excelência. A CBJ e a FJERJ unidas fazem um trabalho diferenciado e proporcionam as melhores condições possíveis no Brasil para que os atletas possam buscar resultados”.
Além da atuação da sua equipe de eventos, a FJERJ também esteve representada nas competições por integrantes do quadro de arbitragem, liderados pelo sensei Chuno Wanderlei Mesquita (Árbitro Internacional FIJ A):
“Nós tivemos 6 árbitros da FJERJ no Campeonato Brasileiro Sub-18, sendo importante ressaltar que todos como voluntários. Para os nossos árbitros, participar de eventos nacionais enriquece muito. É aquilo que na gíria nos falamos de ‘criar casca’. É um evento muito difícil, assim como foi a Seletiva Nacional Sub-13 e Sub-15, que selecionou representantes do Brasil para uma competição internacional. O Brasileiro Sub-18 também é tradicionalmente muito difícil. O calor da torcida influi diretamente na atuação do árbitro, que tem que estar bem tranquilo. De forma geral, faço uma avaliação muito positiva. Não tenho dúvidas de que a arbitragem do Rio de Janeiro fez um excelente trabalho”.
Nas disputas individuais do Campeonato Brasileiro Sub-18, realizadas no sábado, o Time Judô Rio terminou com o maior número total de medalhas, com um ouro, para Vinicius de Oliveira (60Kg/ Umbra-Vasco), e 11 bronzes: Ana Silva (48Kg/Flamengo), Maria Araújo (52Kg/Jequiá), Victoria Frade (57Kg/Reação), Sara Silva (63Kg/Reação), Julia Mendonça (63Kg/Botafogo), Ana Moreira (70Kg/Reação), Ana Soares (+70Kg/Reação), Renzo Machado (55Kg/Reação), Feliphe Nascimento (66Kg/Umbra-Vasco), Miguel Almeida (81Kg/Flamengo) e Thayllor Alves (90Kg/Flamengo). Com 4 ouros, 3 pratas e 4 bronzes, São Paulo foi o vencedor do Campeonato Brasileiro Sub-18 no sábado, conquistando também a competição por equipes mistas no domingo. Veja, abaixo, os resultados.
