Árbitro brasileiro de Judô comenta expectativa para segunda Paralimpíada: “Só tenho a agradecer”.

Por Yago Rédua

O Brasil terá um importante representante do Judô nas Paralimpíadas – que começam a partir do próximo dia 24 e vão até 5 de setembro, também em Tóquio, no Japão. Trata-se do árbitro Jeferson Vieira, que também é o vice-presidente da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro). Como já excedeu a idade máxima de 55 anos, o brasileiro, que compõe o quadro da Federação Internacional de Judô (IJF), não foi chamado para os Jogos Olímpicos e não esperava o mesmo nas competições paralímpicas.
O árbitro, que já embarcou para o Japão – cercado de um cuidadoso protocolo sanitário contra a Covid-19 -, comentou a importância de arbitrar sua segunda Paralimpíadas. Em 2016, no Rio, Jeferson também atuou.
“A sensação é maravilhosa de estar em uma Paralimpíadas. É o sonho de qualquer árbitro, atleta e dirigente, e comigo não é diferente, ainda mais dentro do Japão. Eu tive o prazer de arbitrar as Paralimpíadas no Rio de Janeiro, na minha cidade, e agora vou arbitrar no país do Judô. Só tenho que agradecer”, disse o árbitro.
Por fim, Jeferson fez um balanço da participação do Judô nos Jogos de Tóquio, que manteve a tradição que dura desde 1984 de sempre trazer medalhas para o Brasil: “Nós sempre esperamos mais. Tivemos a grata surpresa da medalha do Daniel Cargnin. Já a Mayra Aguiar era uma medalha esperada, apesar dela ter ficado um tempo afastada por conta das cirurgias. Maria Suelen era outra chance de medalha, caso não se machucasse. O Rafael Baby era esperado uma medalha dele também, infelizmente não veio. A Maria Portela teve a dúvida sobre pontuação no ‘golden score’ de quase 11 minutos, na minha avaliação e do mundo todo, tinha sido ponto da Portela. Ela teria vencido e, com certeza, teria ido para a disputa de medalha”, concluiu.

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