Entrevista: Gabriel Cardozo, novo Diretor Técnico da FJERJ

O recém-nomeado diretor da Federação falou sobre o reconhecimento de seu trabalho e os desafios na nova função
* por Diano Albernaz Massarani

Gabriel Cardozo começou no Judô com 4 anos de idade, em 1982, no Clube Monte Líbano, e pouco depois, aos 6 anos, já se tornou filiado à Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) pelo Clube de Regatas do Flamengo. Em 1990, chegou à Associação Atlética Banco do Brasil Lagoa, agremiação pela qual conquistou a faixa preta aos 17 anos, sob os ensinamentos do sensei Jomar Carneiro. Após cerca de uma década competindo sobre os tatames, Gabriel Cardozo passou a se dedicar à função de treinador em 2001, mesmo ano que concluiu o curso de Educação Física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2007, tornou-se mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco. Na função de treinador, começou a se dedicar ao alto rendimento em 2014, pela Academia Projeção e, depois, pelo Botafogo Judô. Neste período, foi diversas vezes convocado como treinador e chefe de delegação do Time Judô Rio. Em entrevista, o novo Diretor Técnico da Federação falou sobre o reconhecimento de seu trabalho e os desafios na nova função.

01) Para começar, em termos pessoais, o que significa para você, neste momento de sua trajetória, ser nomeado Diretor Técnico da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro?

Ser escolhido como Diretor Técnico de uma Federação tão prestigiada como a FJERJ significa muito para mim. Sinto que todo o trabalho que venho desenvolvendo no Judô desde a iniciação até o alto rendimento está sendo reconhecido com esta nomeação. Sem dúvidas posso dizer que é o momento mais marcante da minha trajetória no Judô do Rio de Janeiro.

02) Considerando a sua longa vivência no Judô Rio, quais mestres são referências que vão servir de modelo para você ter o sucesso que deseja na função de Diretor Técnico?

Eu me inspiro diariamente em tantos mestres que fico com receio de esquecer o nome de algum. Massami Ogino, Jomar Carneiro, João de Deus, Ney Wilson, Jucinei Costa, Leonardo Lara… todos estes são fontes de inspiração em minha jornada no Judô do Rio de Janeiro e que agora vão ser as minhas referências para buscar o sucesso na missão de ser Diretor Técnico da Federação.

03) Por qual realização você mais gostaria de ser lembrado pela comunidade do Judô Rio após a sua gestão como Diretor Técnico?

São inúmeras as atribuições de um Diretor Técnico, mas posso dizer que chego ao cargo com dois grandes objetivos. O primeiro é o de incentivar o crescimento do número de praticantes filiados à Federação, tanto na capital quanto no interior do Estado. O segundo, mas não menos importante, é o de manter o Judô Rio como referência no cenário brasileiro pelas conquistas em todas as classes, da divisão de base aos veteranos.

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